Pelo que me consta, o Museu de Arte Sacra de Taubaté foi transferido da Capela do Pilar para que esta recebesse reparos e pudesse ser conservada. Muito se discutiu sobre a situação da capela e acabaram retirando a grade que a cercava. Na época, os taxistas de um ponto ao lado da capela reclamaram que não se poderia tirar as árvores que ficam ali, pois eles ficariam sem sombra (ou alguma reclamação do tipo). Quando foi construída a enorme loja Torra-Torra, em frente à capela, com enormes bate-estacas martelando semanas a fio e, muito provavelmente afetando a estrutura da capela, isso sem falar na visibilidade desse patrimônio tombado), pouco se falou. Qual não foi minha surpresa ao percorrer o centro da cidade para compras de fim de ano e me deparar com camelôs utilizando a área ao redor da capela. Mais do que isso: apoiando suas barracas, produtos, pés, e toda uma série de outras coisas nas paredes externas da capela. Peraí! Se a capela estava em risco, não seria o caso de uma fiscalização ou proteção maior?
As compras de Natal passaram. Os camelôs provavelmente não estarão lá segunda-feira. Mas qual será o próximo risco que a capela vai correr? Não vai demorar a colarem cartazes e fixarem faixas em suas paredes!
E nunca é demais lembrar que a capela é um patrimônio tombado, inclusive, pelo IPHAN, além do CONDEPHAAT e é, como se registra, um importante representante do barroco paulista.
Abaixo, algumas imagens da capela do Pilar em que se pode observar um pouco do seu estado de conservação e dos seus arredores:
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