Fachada do museu
Um ponto positivo, logo de cara, é que o museu conta com uma área de estacionamento fechada, com seguranças e, importante, gratuita. Isso já é uma grande vantagem, ainda mais em uma cidade como São Paulo. O prédio do século XIX onde funciona o museu, apesar de não estar em ótimo estado de conservação, é imponente e impressiona, bem como o jardim, à sua frente.
Vista parcial do jardim
A portaria de entrada apresentou, a nosso ver, alguns probleminhas. Pra começar, na bilheteria o visitante não recebe nenhum bilhete ou ticket que comprove que ele pagou os R$6,00 da entrada de adulto. Pode parecer frescura exigir isso mas não é: sem um bilhete, quem garante que o dinheiro pago na entrada vai ser mesmo destinado ao museu e não desviado? Não se trata de acusar ninguém, mas sim de demonstrar uma falha. Além disso, se ocorre, dentro do museu, algum acidente, por exemplo, como comprovar que você estava lá dentro e que havia pago a entrada? Além disso, na entrada não há a possibilidade de retirar nenhum guia impresso sobre o museu, da mesma forma que não há nenhum audio-guia disponível, também.
Quanto ao acervo e às exposições, percebe-se um esforço no sentido de proporcionar momentos de aprendizado e não de simples contemplação. Há recursos eletrônicos que explicam algumas obras em exposição, o que é muito interessante. Porém, há pouca informação em outros idiomas que não o português. Além disso, embora o acervo conte com obras importantes e famosas (dentre elas O Grito do Ipiranga, de Pedro Américo), em alguns momentos sente-se que algumas peças, como os carros de bombeiros e sanitários, por exemplo, estão um pouco desconectados do restante do acervo. É interessante notar também a presença de uma lojinha do museu. Muitos museus brasileiros não têm uma lojinha de souvenirs, que pode ser uma fonte de rendimentos legal para a instituição. Por último, cabe um elogio ao site do museu, com informações atualizadas de horários, preços, dias de funcionamento e exposições. Com uma página em dia fica fácil programar sua visita.
Ressalva: Esta postagem, como já informado no início, é uma análise daquilo que vimos em nossa visita. Não questionamos a competência nem a lisura de nenhum funcionário ou da administração. Os pontos negativos devem ser vistos como impressões que tivemos, sugestões de melhoria e não desabonam o trabalho feito pela instituição. Não podemos afirmar aqui se há, por exemplo, verbas suficientes para que outras melhorias fossem feitas. Conhecendo a realidade das instituições de educação e cultura brasileiras, é bem provável que estejam sendo feitos malabarismos com o dinheiro disponível para a instituição continuar atuando.
Quer saber mais?
Acesse www.mp.usp.br/
Onde fica?
Exibir mapa ampliado
A portaria de entrada apresentou, a nosso ver, alguns probleminhas. Pra começar, na bilheteria o visitante não recebe nenhum bilhete ou ticket que comprove que ele pagou os R$6,00 da entrada de adulto. Pode parecer frescura exigir isso mas não é: sem um bilhete, quem garante que o dinheiro pago na entrada vai ser mesmo destinado ao museu e não desviado? Não se trata de acusar ninguém, mas sim de demonstrar uma falha. Além disso, se ocorre, dentro do museu, algum acidente, por exemplo, como comprovar que você estava lá dentro e que havia pago a entrada? Além disso, na entrada não há a possibilidade de retirar nenhum guia impresso sobre o museu, da mesma forma que não há nenhum audio-guia disponível, também.
Quanto ao acervo e às exposições, percebe-se um esforço no sentido de proporcionar momentos de aprendizado e não de simples contemplação. Há recursos eletrônicos que explicam algumas obras em exposição, o que é muito interessante. Porém, há pouca informação em outros idiomas que não o português. Além disso, embora o acervo conte com obras importantes e famosas (dentre elas O Grito do Ipiranga, de Pedro Américo), em alguns momentos sente-se que algumas peças, como os carros de bombeiros e sanitários, por exemplo, estão um pouco desconectados do restante do acervo. É interessante notar também a presença de uma lojinha do museu. Muitos museus brasileiros não têm uma lojinha de souvenirs, que pode ser uma fonte de rendimentos legal para a instituição. Por último, cabe um elogio ao site do museu, com informações atualizadas de horários, preços, dias de funcionamento e exposições. Com uma página em dia fica fácil programar sua visita.
Ressalva: Esta postagem, como já informado no início, é uma análise daquilo que vimos em nossa visita. Não questionamos a competência nem a lisura de nenhum funcionário ou da administração. Os pontos negativos devem ser vistos como impressões que tivemos, sugestões de melhoria e não desabonam o trabalho feito pela instituição. Não podemos afirmar aqui se há, por exemplo, verbas suficientes para que outras melhorias fossem feitas. Conhecendo a realidade das instituições de educação e cultura brasileiras, é bem provável que estejam sendo feitos malabarismos com o dinheiro disponível para a instituição continuar atuando.
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