tag:blogger.com,1999:blog-25402234226226311372024-02-02T04:12:52.059-03:00'Borná de ideiasBoas ideias sobre Meio Ambiente, Tecnologia, Patrimônio e Cultura Popular aplicados à Educação.ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.comBlogger36125tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-51260462924969344202013-03-14T08:02:00.001-03:002013-03-14T08:02:15.739-03:00Comida é cultura<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um elemento que passa desapercebido, muitas vezes, mas que revela muito da cultura e da história de um povo é a sua alimentação. Pode ser um bom tema disparador, para iniciar um projeto, uma atividade didática, uma discussão. Ainda mais se o trabalho for inciado a partir da realidade dos alunos. Como se discute há um bom tempo em Educação, por vários teóricos, é necessário que a aprendizagem seja significativa, que haja envolvimento com o que se estuda, para que haja apreensão de conhecimento. Por isso, volto a dizer, vale a pena valer-se daquilo que está presente na mesa dos estudantes, daqueles pratos que as avós e mães sempre preparam para se desdobrar aquele momento de sensibilização em estudos.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Para deixar uma indicação e, também, um pouco de água na boca, segue o trailler do documentário de 2011, de Helvécio Ratton, "O Mineiro e o Queijo".</div>
</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/UoHDEsvZE2Y?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-86803216840252375412013-03-04T10:18:00.001-03:002013-03-04T10:18:18.383-03:00Literatura de Cordel<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A literatura de cordel é um gênero literário tipicamente brasileiro, cuja origem remonta ao século XIX. É intensamente produzida na região nordeste, ligada às tradições de repentistas e cantadores. Desenvolvemos trabalhos interessantíssimos com estudantes de 7ºano do Ensino Fundamental, tendo como base a literatura de cordel. Além de adicionar ao repertório dos estudantes mais essa manifestação popular da nossa cultura, é um campo muito fértil para o trabalho interdisciplinar, uma vez que pode envolver Artes, Produção de textos, História, Geografia...</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nas imagens abaixo, alguns trabalhos realizados pelos estudantes durante a aplicação desse projeto:</span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Hhe4r8ihgaHAGn5pYT2mWVWaTNKeIuCpa6SIyHoi1lrVtcv9asyBc0edtwvHvkxjNIF3Gzsy18ZG8JYWuluWsonlY6sPtFO-dQyW-_M5u5EQjI3BE0HgbNzQyztszqDwR3ifCr09zzCe/s1600/cordel1_+(3).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1Hhe4r8ihgaHAGn5pYT2mWVWaTNKeIuCpa6SIyHoi1lrVtcv9asyBc0edtwvHvkxjNIF3Gzsy18ZG8JYWuluWsonlY6sPtFO-dQyW-_M5u5EQjI3BE0HgbNzQyztszqDwR3ifCr09zzCe/s320/cordel1_+(3).jpg" width="230" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnxE1D_qI5L3ea25p2hXYyEikwjzkStAfHkWsSARkuW2I95QG-Gx7yHTGEuZ2_8excv6P8BNfAwRhLWNzwBldBXbPqJ61_k9lq1vxdSIue9t4aw6P7mnWyBwzwak6RAME-D4HUg1CdXkw/s1600/cordel1_+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFnxE1D_qI5L3ea25p2hXYyEikwjzkStAfHkWsSARkuW2I95QG-Gx7yHTGEuZ2_8excv6P8BNfAwRhLWNzwBldBXbPqJ61_k9lq1vxdSIue9t4aw6P7mnWyBwzwak6RAME-D4HUg1CdXkw/s320/cordel1_+(1).jpg" width="222" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHtkQpaGnSd0S89g-XydpdkcHTdj8TIGS3xy9PRTiujDYhdYdZvVm_DrPVKZD6qAe_h82CV3jL4MCBpw47guyZHmhToONBvrB3QVTzWXj89hRYnbIVH059DHHY1WOJ-Fih4QX0ysfIU1F/s1600/cordel1_+(2)+c%C3%B3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqHtkQpaGnSd0S89g-XydpdkcHTdj8TIGS3xy9PRTiujDYhdYdZvVm_DrPVKZD6qAe_h82CV3jL4MCBpw47guyZHmhToONBvrB3QVTzWXj89hRYnbIVH059DHHY1WOJ-Fih4QX0ysfIU1F/s320/cordel1_+(2)+c%C3%B3pia.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;">Trabalhos produzidos por alunos de 7º ano</span></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-57197401032705406562013-02-26T14:55:00.002-03:002013-02-26T14:55:57.025-03:00Professor: a ponte entre Ciência, Sociedade e Cidadania<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Professores são porta-vozes do mundo da Ciência. Dessa forma, um dos papéis que lhes cabe é realizar a ligação entre a Academia e a Sociedade (representada pelos seus alunos e comunidade escolar). É necessário, para isso, que o professor se aproprie do conhecimento científico, indo além do senso-comum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pensando nisso, deixamos como indicação hoje a leitura de um artigo do Prof Dr. Carlos Alberto Máximo Pimenta, sobre violência entre torcidas organizadas. Pimenta é autor, inclusive, de um livro sobre o tema que está na pauta dos últimos dias e pode motivar diversas discussões em sala de aula.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<a href="http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n2/9795.pdf"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para acessar o artigo indicado, clique aqui.</span></a><br />
<div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKYs1mBgc0dLkpQ4GZZl7ZXV0deOrPaLgJzHN0qPRWPzKHZYkY5KIYo_PLhFv2AAMrD3qU4q-NjpGzQlqpFGKPPL1GPH38MSFUPHk5lO-n5birkg4l9sDPZosD8lSTxCEr0q_5c-1PN2Dk/s1600/torcidas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKYs1mBgc0dLkpQ4GZZl7ZXV0deOrPaLgJzHN0qPRWPzKHZYkY5KIYo_PLhFv2AAMrD3qU4q-NjpGzQlqpFGKPPL1GPH38MSFUPHk5lO-n5birkg4l9sDPZosD8lSTxCEr0q_5c-1PN2Dk/s320/torcidas.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">A violência das torcidas organizadas é um tema que pode gerar importantes discussões em sala de aula</span></div>
<div>
<br /></div>
ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-52992760416027066922013-02-03T21:57:00.000-02:002013-02-03T22:01:02.483-02:00Possibilidades: o ensino de História e a cultura popular<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Aproximar o passado ao presente, o que se estuda ao que se vive... Essa é uma boa estratégia para tornar o estudo de disciplinas como a História mais atraente aos jovens estudantes. Ao longo da carreira, tenho percebido uma forte rejeição dos estudantes para com a História. Uma das alternativas que encontrei foi estruturar algumas ações pedagógicas fora do livro, recorrendo a elementos presentes hoje. Além disso, uma preocupação que sempre tive foi a de valorizar aspectos da nossa cultura popular.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Quer ver um bom exemplo?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; font-size: 13px; line-height: 18px;">As Cavalhadas, uma festa da cultura popula</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-size: 13px; line-height: 18px;">r que pode revelar muito sobre a Idade Média, sobre a formação cultural do povo brasileiro e até mesmo ciclos econômicos. É um festejo popular que recria uma importante batalha medieval e que é praticado até hoje.</span></span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">Na foto abaixo, cena da Cavalhada de Catuçaba, distrito de São Luís do Paraitinga-SP, em 2012. É de encher os olhos as roupas vermelhas e azuis de "mouros" e "cristãos" e o espetáculo de perícia que eles realizam.</span></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1IunJg8NEktLqT_1miZpjN26T2p9PKD5rYgwMRH9Z8w06C7whXXuJqnYAGbW7-pUYzHZvQcETxS-Tpng-t5uYgUETKOocfECQlCc9xeNx9dcRyKjmRpBpZN7p4B8RO7uEhpsKcMPNVgsy/s1600/cavalhadas_borna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1IunJg8NEktLqT_1miZpjN26T2p9PKD5rYgwMRH9Z8w06C7whXXuJqnYAGbW7-pUYzHZvQcETxS-Tpng-t5uYgUETKOocfECQlCc9xeNx9dcRyKjmRpBpZN7p4B8RO7uEhpsKcMPNVgsy/s320/cavalhadas_borna.jpg" width="320" /></a></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #333333; display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-46163398914155665432012-11-29T16:28:00.000-02:002012-11-29T16:28:24.909-02:00Escola de... quando?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Chega o fim do ano e, com ele, uma época de tensão e nervosismo para os professores. É o momento de fechar notas, dar conta de toda a documentação que precisa estar em dia e, ainda, ir para a sala de aula com alunos ansiosos pela chegada das férias...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nesse momento, o foco no trabalho pedagógico quase desaparece: a preocupação maior é dar conta de diários de classe, papeletas de notas, registros de dificuldades apresentadas pelos alunos... E é nesse ambiente que observamos o quanto estamos presos ao passado. Obviamente, o que apresentarei aqui não é uma regra sem exceções, mas reflete muito do que tenho observado em diferentes redes de ensino.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nossa sistema educacional, em grande parte dos casos, ainda está no século XIX. A se iniciar pela disposição das salas de aulas: quadradas, com várias cadeiras enfileiradas e o lugar reservado para o professor na frente da sala. E desse para outros aspectos de que falarei em outros momentos. Hoje, quero falar sobre as obrigações burocráticas que sufocam as escolas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tecnologia na escola</span></b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-weight: bold;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Muito se fala sobre o uso de recursos tecnológicos na Educação. Há até exageros, colocando a simples adoção de tais recursos como a solução para todos os problemas. Não acredito que o caminho esteja por aí. Acredito que a tecnologia deva ser adotada de forma criteriosa, onde for necessária e não só por se fazer. Acredito, também, que alguns recursos de informática seriam extremamente benéficos no que diz respeito à burocracia escolar.</div>
</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Para quem não conhece, é bom alertar: por trás do trabalho em sala de aula, há a necessidade de se registrar cada procedimento, cada atividade, intervenção realizada com cada aluno e por aí vai. Frescura, exagero? De forma alguma. O processo educativo necessita mesmo de registros minuciosos, detalhados, como forma de garantir uma educação de qualidade. Mas isso não pode ser a prioridade. Não pode ser um fim em si, como acaba se tornando em algumas realidades escolares. E é nesse ponto que a adoção de ferramentas da informática pode entrar. Se, ao invés de fazer seus registros de forma manual, em que há o risco de rasuras e erros, os professores tivessem acesso a recursos como um diário de classe digital, o ganho de tempo seria imenso. Tempo este que poderia ser utilizada para se colocar a relação professor-aluno em primeiro plano. Dar a esse momento de construção do aprender o protagonismo que merece. A escola precisa entrar de vez no século XXI, pensando, principalmente, naqueles que a "fazem" no dia-a-dia.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRpYTRvdIgj05iO7sSracX34SUnFpP9Gq1xHWmk3TaAEy0XHNYNJ376YZUeqTzx3v7E7Vk1XoSzYnjA6RQzqP7atJAEpptSkbMz6BEIriag4qTdM650neNuQ4BpSzTVZUvyLrm2wlUuVyG/s1600/Digitalizacao-de-Documentos.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRpYTRvdIgj05iO7sSracX34SUnFpP9Gq1xHWmk3TaAEy0XHNYNJ376YZUeqTzx3v7E7Vk1XoSzYnjA6RQzqP7atJAEpptSkbMz6BEIriag4qTdM650neNuQ4BpSzTVZUvyLrm2wlUuVyG/s1600/Digitalizacao-de-Documentos.gif" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">Segundo pesquisa do Banco Mundial de 2011, em alguns estados brasileiros os professores perdem até 31% do tempo de aula com tarefas administrativas e burocráticas</span></div>
ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-87879563294767422672012-11-04T21:15:00.001-02:002012-11-11T17:55:42.573-02:00Uma APP urbanaIncluímos no Google Maps, ainda de uma forma pouco exata, a Área de Preservação Permanente da Nascente Satélite I, no Jardim Satélite, São José dos Campos. Ali, próximo ao shopping center e à via Dutra, temos uma APP. Ela protege uma nascente que contribui com o córrego Senhorinha, um sub-afluente do Rio Paraíba do Sul.<br />
<br />
<iframe frameborder="0" height="350" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="https://maps.google.com.br/maps/ms?msa=0&msid=215041143856374973315.0004cdb300e433d704f85&hl=pt-BR&ie=UTF8&t=h&ll=-23.223134,-45.895324&spn=0.000715,0.001593&output=embed" width="425"></iframe><br />
<small>Visualizar <a href="https://maps.google.com.br/maps/ms?msa=0&msid=215041143856374973315.0004cdb300e433d704f85&hl=pt-BR&ie=UTF8&t=h&ll=-23.223134,-45.895324&spn=0.000715,0.001593&source=embed" style="color: blue; text-align: left;">Área de Preservação Permanente - Nascente Satélite I</a> em um mapa maior</small>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-2251279593169355792012-06-15T13:30:00.000-03:002012-06-15T13:30:01.982-03:00Questões sobre a Educação<div style="text-align: justify;">
Algumas questões sobre o mundo da educação brasileira têm me afligido nos últimos meses. Elas vêm da reflexão sobre a realidade que encontro no meu cotidiano em sala de aula e pela comparação com outros modelos e sistemas. Algum tempo atrás eu assisti a uma reportagem sobre a educação das crianças na Suécia que se somou a essas questões. O vídeo é esse aqui embaixo:</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/HjH7CS2vft4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse vídeo me chamou muita atenção por diversos motivos: a presença de professores homens na educação infantil, o número de alunos, as atividades ao ar livre, a forma como os pais encaram esse sistema de educação...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vendo um vídeo desse "mundo perfeito" é impossível perguntar-se: Por que aqui não o Brasil não pode ser assim? Por que não seguir bons exemplos como esses?</div>
<div style="text-align: justify;">
Para mim, no fim das contas, trata-se de uma questão de cultura. Não quero dizer que nós brasileiros somos um povo sem cultura. Mas trata-se de não termos, enraizados em nossos hábitos, alguns costumes que povos como os suecos têm.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na educação enfrentamos um problema muito grande de desvalorização dos professores e da Educação em si. Pode-se até dizer que a culpa é do "sistema", mas o que eu vejo no meu dia-a-dia, é que além do "sistema" não valorizar a Educação e seus profissionais, a população também não os valoriza, de uma forma geral. Uma das coisas que mais me espantou quando comecei a lecionar foi a sensação de perda de autoriadade pelo professor. Não estou falando da autoriadade de mandar e ser obedecido, mas na condição de ser uma autoridade em um determinado assunto. O que o professor sabe sobre Educação das crianças não vale muita coisa para grande parte da população. Parece-me que a figura do professor esvaziou-se de valor social: é muito difícil sugerir mudanças de comportamento, de hábitos às crianças e até mesmo orientações específicas sobre as disciplinas escolares e ter sua opinão considerada pelos pais e alunos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, existe um sentimento de superproteção das crianças espantoso. Crianças que não podem fazer atividades físicas pois vão se cansar; que não podem pegar uma vassoura para varrer a sala de aula pois isso é considerado abuso pelos pais e, consequentemente, por seus filhos; alunos caminhando pelas ruas?! Heresia!... coisas que me deixam um sentimento de impotência muito grande...</div>
<div style="text-align: justify;">
É claro que não trabalhamos com as condições ideais: nossas cidades são grandes se comparadas com as cidades suecas. Nossas escolas abrigam centenas, às vezes até milhares de alunos e professores têm que lecionar para dezenas de turmas diferentes, o que, agravado pela baixa remuneração e a baixa qualidade da formação profissional, complicam tudo. Esse modelo precisa ser revisto. Precisamos deixar esse sentimento de grandiosidade que temos: a maior escola, a maior cidade, etc...porque ainda temos muito que crescer e, talvez, tenhamos que ser menos para ser mais.</div>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0São José dos Campos - São Paulo, Brasil-23.1790801 -45.8872476-23.412634100000002 -46.2031046 -22.9455261 -45.5713906tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-43099547565074343612012-06-04T10:06:00.002-03:002012-06-04T10:10:24.360-03:00Parque do ItaimFica a dica.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpxMYJorHT3Fj8yeoVex9YtPXxqrIFmd-hJ91MqSKL-8Y30fbj50d9ij6Tue5aqlMRdpc2-o2zMq-xsX3eyZRqMnZVduECXrckiI0hOCK2cpivohXTCrGJabKfpvKg-TENpOjE2c4CjC-S/s1600/g_itaim1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpxMYJorHT3Fj8yeoVex9YtPXxqrIFmd-hJ91MqSKL-8Y30fbj50d9ij6Tue5aqlMRdpc2-o2zMq-xsX3eyZRqMnZVduECXrckiI0hOCK2cpivohXTCrGJabKfpvKg-TENpOjE2c4CjC-S/s320/g_itaim1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Para quem gosta das obras de Monteiro Lobato e gostaria de vivenciá-las sugiro o Parque Municipal Vale do Itaim. Com uma grande área verde, oferece opções de lazer a toda família como mirante, teatro, brinquedoteca, a réplica do sítio do Pica Pau Amarelo a "Casa de Lobato", estrada de ferro em que circulam duas Marias Fumaças.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzlm2J8blkpdwx6cciybfSulKuoZfJNuH-SEP9zrB5dSMet96XSGW-0m__UDhWNBtqCirQrNimeRJ94i_au-DnAeuHVLWogOJQEOUJ2u9AuBC7VlQcBUVfpkBaWnsFd-CTNo7SJ-VHeQeJ/s1600/20100406-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzlm2J8blkpdwx6cciybfSulKuoZfJNuH-SEP9zrB5dSMet96XSGW-0m__UDhWNBtqCirQrNimeRJ94i_au-DnAeuHVLWogOJQEOUJ2u9AuBC7VlQcBUVfpkBaWnsFd-CTNo7SJ-VHeQeJ/s320/20100406-001.jpg" width="320" /></a></div>
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O Parque fica na cidade de Taubaté Av. São Pedro, 2000, Jardim América, aberto de quarta a domingo das 9h às 17h. O telefone para contato é <b>12 3633-5008</b><br />
<b>Para saber mais acesse:</b><br />
<b><br /></b><br />
<div class="detalhes-end" style="clear: both; color: #46473a; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; text-align: left;">
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<ul style="list-style-type: none; margin: 0px; padding: 0px;"><a href="http://www.guiataubate.com.br/canais/pontoturistico,17,parque-municipal-vale-do-itaim.html">http://www.guiataubate.com.br/canais/pontoturistico,17,parque-municipal-vale-do-itaim.html</a></ul>
</div>Camila Soareshttp://www.blogger.com/profile/08587253752293718204noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-32646659505747882122012-01-22T01:23:00.011-02:002012-01-23T01:24:40.788-02:00Museu Paulista da USP - Museu do IpirangaNo último dia 17 visitamos o Museu Paulista da USP, mais conhecido como Museu do Ipiranga. Movido por essa visita decidimos fazer uma resenha do que vimos. Nota: o objetivo deste post não é fornecer um guia do museu e seu acervo, mas uma análise do museu em geral, sua organização e serviços.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl0jI_L6w49dwuxfibHTPHJaZajV-rolyoUNeSEku29grnK7bvdUknMjpu6_1cjFANt-li5kGP35f7YOSC9OFvInldWzJ4bdDOqjdlUGh97rP1zILfI0qTFs9lzq6ijPHcKthPEusEqcKg/s1600/IMG00225.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl0jI_L6w49dwuxfibHTPHJaZajV-rolyoUNeSEku29grnK7bvdUknMjpu6_1cjFANt-li5kGP35f7YOSC9OFvInldWzJ4bdDOqjdlUGh97rP1zILfI0qTFs9lzq6ijPHcKthPEusEqcKg/s320/IMG00225.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700649331139705634" border="0" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;">Fachada do museu</span><br /><br /><div style="text-align: left;">Um ponto positivo, logo de cara, é que o museu conta com uma área de estacionamento fechada, com seguranças e, importante, gratuita. Isso já é uma grande vantagem, ainda mais em uma cidade como São Paulo. O prédio do século XIX onde funciona o museu, apesar de não estar em ótimo estado de conservação, é imponente e impressiona, bem como o jardim, à sua frente.<br /><br /><div style="text-align: left;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLvHoLZtYBQcB35aI5cW5wsSxxJfC0tXYchy-KqgOkDDiMdYYqgwyazJIZCxjqPN053Iz2_pSuLRIV_KP6fyh1nM28ussUBdU8Q4ERmeQ79dB6ww5Q18GKErfUecXouSdSIU3USpQUuCGL/s1600/IMG00223.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLvHoLZtYBQcB35aI5cW5wsSxxJfC0tXYchy-KqgOkDDiMdYYqgwyazJIZCxjqPN053Iz2_pSuLRIV_KP6fyh1nM28ussUBdU8Q4ERmeQ79dB6ww5Q18GKErfUecXouSdSIU3USpQUuCGL/s320/IMG00223.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700650632430440034" border="0" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size:85%;">Vista parcial do jardim<br /></span><div style="text-align: left;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:100%;"><br />A portaria de entrada apresentou, a nosso ver, alguns probleminhas. Pra começar, na bilheteria o visitante não recebe nenhum bilhete ou ticket que comprove que ele pagou os R$6,00 da entrada de adulto. Pode parecer frescura exigir isso mas não é: sem um bilhete, quem garante que o dinheiro pago na entrada vai ser mesmo destinado ao museu e não desviado? Não se trata de acusar ninguém, mas sim de demonstrar uma falha. Além disso, se ocorre, dentro do museu, algum acidente, por exemplo, como comprovar que você estava lá dentro e que havia pago a entrada? Além disso, na entrada não há a possibilidade de retirar nenhum guia impresso sobre o museu, da mesma forma que não há nenhum audio-guia disponível, também.<br />Quanto ao acervo e às exposições, percebe-se um esforço no sentido de proporcionar momentos de aprendizado e não de simples contemplação. Há recursos eletrônicos que explicam algumas obras em exposição, o que é muito interessante. Porém, há pouca informação em outros idiomas que não o português. Além disso, embora o acervo conte com obras importantes e famosas (dentre elas O Grito do Ipiranga, de Pedro Américo), em alguns momentos sente-se que algumas peças, como os carros de bombeiros e sanitários, por exemplo, estão um pouco desconectados do restante do acervo. É interessante notar também a presença de uma lojinha do museu. Muitos museus brasileiros não têm uma lojinha de souvenirs, que pode ser uma fonte de rendimentos legal para a instituição. Por último, cabe um elogio ao <span style="font-style: italic;">site</span> do museu, com informações atualizadas de horários, preços, dias de funcionamento e exposições. Com uma página em dia fica fácil programar sua visita.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ressalva: </span>Esta postagem, como já informado no início, é uma análise daquilo que vimos em nossa visita. Não questionamos a competência nem a lisura de nenhum funcionário ou da administração. Os pontos negativos devem ser vistos como impressões que tivemos, sugestões de melhoria e não desabonam o trabalho feito pela instituição. Não podemos afirmar aqui se há, por exemplo, verbas suficientes para que outras melhorias fossem feitas. Conhecendo a realidade das instituições de educação e cultura brasileiras, é bem provável que estejam sendo feitos malabarismos com o dinheiro disponível para a instituição continuar atuando.<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Quer saber mais?<br /></span>A<span style="font-weight: bold;"></span></span></span>cesse <a href="http://www.mp.usp.br/">www.mp.usp.br/</a><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Onde fica?</span><br /><iframe marginheight="0" marginwidth="0" src="http://maps.google.com.br/maps?q=museu+paulista+da+usp&oe=utf-8&client=firefox-a&ie=UTF8&hq=museu+paulista+da+usp&hnear=&radius=15000&t=m&vpsrc=0&ll=-23.584226,-46.609839&spn=0.006295,0.006295&output=embed" frameborder="0" height="350" scrolling="no" width="425"></iframe><br /><small><a href="http://maps.google.com.br/maps?q=museu+paulista+da+usp&oe=utf-8&client=firefox-a&ie=UTF8&hq=museu+paulista+da+usp&hnear=&radius=15000&t=m&vpsrc=0&ll=-23.584226,-46.609839&spn=0.006295,0.006295&source=embed" style="color:#0000FF;text-align:left">Exibir mapa ampliado</a></small><br /><br /></div></div></div></div>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-40211050924522958222011-10-12T18:20:00.003-03:002011-10-12T18:25:33.407-03:00Mudanças no plano de carreira de São José dos CamposSob pressão, a Prefeitura de São José vai rever os projetos do novo
plano de carreira dos servidores. As principais alterações deverão
ocorrer no plano do magistério, o mais criticado. As alterações serão
apresentadas pelo governo municipal na quinta-feira --um dia antes da
greve convocada pelo sindicato da categoria. <br />
<br />
<a href="http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/sob-press-o-cury-decide-rever-plano-de-carreira-de-servidores-1.167323">http://www.ovale.com.br/nossa-regi-o/sob-press-o-cury-decide-rever-plano-de-carreira-de-servidores-1.167323</a>Camila Soareshttp://www.blogger.com/profile/08587253752293718204noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-57656109247948495492011-10-08T20:05:00.007-03:002012-04-12T20:50:08.825-03:00Santana: um pouco da história da industrialização do Vale do Paraíba - SPA região norte de São José dos Campos foi o local onde se estabeleceu o primeiro bairro da cidade: Santana. Lá, segundo o primeiro zoneamento urbano do município, era a região de instalação de indústrias. Esse zoneamento colocava as primeiras fábricas de São José dos Campos bem pertinho da estrada de ferro (propício para a distribuição da produção). Nesse momento - início do século XX - duas empresas se destacaram: a Tecelagem Parahyba e a Cerâmica Weiss. Quase todo o patrimônio da Tecelagem Parahyba compõe o atual Parque da Cidade Roberto Burle Marx. Já a Cerâmica Weiss está praticamente em ruínas. Uma curiosidade, que demonstra o prosperidade econômica desses empreendimentos é que em ambos foram fundadas escolas (a Escola Weiss e o Grupo Escolar Tecelagem Parahyba). Além dessa semelhança, as empresas têm em comum o fato de terem sido administradas familiarmente, em suas origens. Essa era uma tendência comum no Estado de São Paulo, no final do século XIX e início do XX. Assim como as escolas, que, dentro desse modelo de industrialização, envolvia serviços de assistência prestados aos funcionários e seus familiares.<br />Essas mesmas características são vistas na Companhia Taubaté Industrial (a famosa CTI), de Taubaté, que, administrada pela família Guisard, incluía em seus serviços aos funcionários, um grupo escolar e colônia de férias.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCantJJhrua6rtMLEu-L0n2IS-IfkeXFU5seFfM29HhnC2SyOSecUCe7KgHFP3rkh-l3NEc6bpqK8-TaYPyaBwg8AS-B1ekDDKM-pQ3wE23CNEY_CgzEmKO7TadXXIxNrVgrzL9oqKY8FX/s1600/IMG00028.jpg"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIEJV9QoQxPvLy9u7Hlkzaa8wVDILPZM1WIlk8oRMHwUn7_0wpLjA7O-8REoFVJ58hyphenhyphenUkEc-a7WtrZlzfkzOpMOQ-Fh6RFi_A_-TJjRBFGl5yr4e7jsdf-WNs2UFULROLQyO14WKzwvZM/s1600/DSC06234.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIEJV9QoQxPvLy9u7Hlkzaa8wVDILPZM1WIlk8oRMHwUn7_0wpLjA7O-8REoFVJ58hyphenhyphenUkEc-a7WtrZlzfkzOpMOQ-Fh6RFi_A_-TJjRBFGl5yr4e7jsdf-WNs2UFULROLQyO14WKzwvZM/s320/DSC06234.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661265719133383730" border="0" /></a><br />Estação ferroviária de São José dos Campos<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtMky0E-kZmblzKknLDczMJiaRhJmmIwjbkcW3p15lokRirIXCml_TxJ-U1dRafoG317Nb8UZzvaicKie7yxPqLPoYEEDD4G1xQqt8gUf589yNLhOkWMUvAdt5dovvDRKRPKtJNcAJHhO/s1600/DSC06242.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqtMky0E-kZmblzKknLDczMJiaRhJmmIwjbkcW3p15lokRirIXCml_TxJ-U1dRafoG317Nb8UZzvaicKie7yxPqLPoYEEDD4G1xQqt8gUf589yNLhOkWMUvAdt5dovvDRKRPKtJNcAJHhO/s320/DSC06242.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661265725616155170" border="0" /></a><br />Estrada de ferro Rio de Janeiro-São Paulo: trecho de São José dos Campos<br /><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUSRrzWUyDUPw6QGOlxeYBJfBV2rxwx0FaHLWQUBTF32ZgxwaA4EFkjwXGI1fn8jVJ8Gudn_94CNN2dy3qvkg0yJAjzznR_DVb6NGLW1fxOsbAH5LsCagSKrhJH0T4X75q2RdBb502PAdm/s1600/IMG00027.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUSRrzWUyDUPw6QGOlxeYBJfBV2rxwx0FaHLWQUBTF32ZgxwaA4EFkjwXGI1fn8jVJ8Gudn_94CNN2dy3qvkg0yJAjzznR_DVb6NGLW1fxOsbAH5LsCagSKrhJH0T4X75q2RdBb502PAdm/s320/IMG00027.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661265728359621154" border="0" /></a><br />Antiga Cerâmica Weiss<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCantJJhrua6rtMLEu-L0n2IS-IfkeXFU5seFfM29HhnC2SyOSecUCe7KgHFP3rkh-l3NEc6bpqK8-TaYPyaBwg8AS-B1ekDDKM-pQ3wE23CNEY_CgzEmKO7TadXXIxNrVgrzL9oqKY8FX/s1600/IMG00028.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCantJJhrua6rtMLEu-L0n2IS-IfkeXFU5seFfM29HhnC2SyOSecUCe7KgHFP3rkh-l3NEc6bpqK8-TaYPyaBwg8AS-B1ekDDKM-pQ3wE23CNEY_CgzEmKO7TadXXIxNrVgrzL9oqKY8FX/s320/IMG00028.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661265730834619426" border="0" /></a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQIEJV9QoQxPvLy9u7Hlkzaa8wVDILPZM1WIlk8oRMHwUn7_0wpLjA7O-8REoFVJ58hyphenhyphenUkEc-a7WtrZlzfkzOpMOQ-Fh6RFi_A_-TJjRBFGl5yr4e7jsdf-WNs2UFULROLQyO14WKzwvZM/s1600/DSC06234.JPG"><br /></a><br />O que sobrou da Escola Weiss<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRCgZh-FNiN8vGOFzOfs0t3xQZ2eRpY6ypV6ytoHKpdpn-thSYMnohh1acgDSJDwSbcESzW5m_SGRbdw3pAYN-adjy5eYAs8Uq43kF4byLsn7NHsluWYz2xztP-bxkA6uQfPtNEUgZ59ed/s1600/IMG00029.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRCgZh-FNiN8vGOFzOfs0t3xQZ2eRpY6ypV6ytoHKpdpn-thSYMnohh1acgDSJDwSbcESzW5m_SGRbdw3pAYN-adjy5eYAs8Uq43kF4byLsn7NHsluWYz2xztP-bxkA6uQfPtNEUgZ59ed/s320/IMG00029.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661265737499591794" border="0" /></a><br />Letreiro Escola Weissilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-50748961148368899382011-09-22T20:17:00.003-03:002011-09-22T20:20:43.016-03:00Contribuição ao debate: Educação Patrimonial e Educação Escolar<span style="font-style:italic;">O texto a seguir foi enviado como colaboração aos debates do II ENEP, citado na postagem anterior.</span><br /><br />Esta proposta de contribuição para os debates sobre Educação Patrimonial, como desdobramento do documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (II ENEP) é uma discussão a respeito do diálogo possível entre a Educação Patrimonial e a Educação Escolar. A perspectiva aqui presente é baseada na atuação prática docente. Isto implica dizer que os argumentos aqui elencados representam o ponto de vista de um professor e não de um gestor de política pública.<br />A primeira ressalva que se faz é que não se pretende, com esse texto, resolver questões e propor soluções definitivas. A proposta é, antes de tudo, problematizar os pontos de confluência entre as duas naturezas de educação – a escolar e a patrimonial. Assim, podemos partir do princípio que, na prática, a educação escolar, a Escola, não assume como uma de suas tarefas prioritárias a Educação Patrimonial. Tanto é assim que o tema não é contemplado nos cursos formadores de professores. Existem algumas práticas, contudo, no ambiente escolar, que teriam como função suprir essas lacunas. Sobre algumas dessas práticas se discutirá mais à frente. Outro registro que se mostra importante é a respeito da inserção da Escola na esfera da cultura escrita letrada. Essa inserção ocorre mutuamente, com a Escola se inserindo nesse mundo da cultura letrada e vice-versa. O posicionamento dessa relação impõe uma hegemonia da cultura escrita na Escola, impossibilitando ou dificultando o relacionamento ou inserção de outras formas de registro e manifestação no ambiente escolar. Aqui se tem um primeiro ponto de contato entre a Escola e a Educação Patrimonial. Por estar inserida também dentro de uma lógica institucional, a política pública relativa ao Patrimônio vale-se do registro escrito como forma de validação de seus critérios sobre o que seja Patrimônio (ou pelo menos sobre o que seja um Patrimônio merecedor de preservação e cuidado por parte do poder público e, consequentemente, da sociedade toda). Como é de conhecimento, as políticas públicas de preservação do Patrimônio voltaram-se, primeiramente, para bens concretos, materiais, (prédios, objetos) cujo registro e assimilação por essa cultura letrada é muito mais fácil. Apesar de não contemplar todas as dimensões possíveis do Patrimônio, aqui talvez se tenha um ponto de contato que possibilitaria uma “entrada” da Educação Patrimonial no mundo da Educação Escolar. A referência na cultura letrada, nas mesmas formas de registro (escrito, institucional), pode facilitar o diálogo e a aproximação.<br />O Patrimônio não é, no entanto, composto somente da dimensão material. Hoje, as manifestações imateriais da cultura de um povo já gozam do status de bens patrimoniais a serem preservados. Essa modalidade de Patrimônio emana de práticas diversas e depende, principalmente, de alguns sujeitos conhecedores dessas práticas. Esses mestres populares vêm ganhando gradativamente o reconhecimento do Poder Público, o que tem propiciado a sobrevivência de certas práticas e saberes. Contudo, esse conhecimento é algo imaterial (como é da natureza do conhecimento) e, na maior parte das vezes, parte de referências culturais que não se baseiam no registro escrito da cultura. A lógica de reprodução e de atualização desses saberes opera em circuitos (culturais, sociais) em que a escrita e a educação formal não são determinantes. Isso não faz, por si só, impossível a entrada dessas formas de cultura no ambiente escolar. Uma alternativa seriam as chamadas “vivências”: momentos diferenciados em que os estudantes sairiam da aula tradicional e imergiriam em conhecimentos e experiências relacionadas a esses saberes. Essa modalidade, contudo, talvez reforçasse a noção de que esses conhecimentos são acessórios à Educação formal ou meros exotismos, ou ainda simples formalidades que precisam ser cumpridas. Para que isso não ocorresse seria necessário um planejamento extremamente criterioso desse processo, sendo tomados como um processo educacional de longo prazo, sem o imediatismo que caracteriza as metas e números que costumam avaliar a Educação.<br />Uma outra possibilidade seria, até mesmo mesclando-se à anterior, a inserção daqueles sujeitos ditos mestres populares no ambiente escolar. Essa alternativa seria mesmo interessante de ser praticada em um ambiente escolar voltado para a comunidade atendida. Para isso, parece-me, seria necessária a valorização da gestão democrática com intensa participação da comunidade. Isso porque os valores e saberes a serem transmitidos, comunicados poderiam tornar-se curiosidades exóticas se ministrados por um sujeito que não pertença àquela comunidade. Nessa visão, só faria sentido incluir essa forma de diálogo se aqueles conhecimentos a serem comunicados encontrassem eco na comunidade que os abriga. Assim, a Escola poderia abrir-se, sem preconceitos, ao que é do povo e deixar, ao mesmo tempo, de ser um corpo estranho, imposto pelo Poder Público, sem significação relevante à população que serve.<br />Enfim, o que se mostra é esse quadro empírico com algumas possibilidades e vários riscos. Como toda ação de educar, existe a necessidade de um equilíbrio entre as condições estabelecidas e a atuação pessoal, individual. Ao mesmo tempo em que são necessárias regras, leis, padronizações, também se fazem urgentes ações individuais que respeitem essa tensão: dar a cada coisa, a cada sistema de valores e conhecimentos o seu lugar, cuidando para que não se imponham predileções pessoais. Isso, contudo, é tarefa muito difícil, uma vez que o próprio ato aqui realizado de demonstrar opiniões e crenças pessoais guarda em si uma proposta de convencimento do outro.<br /><br /><br />Gabriel Ilário Lopes, professor de História, especialista em Educação: História, Cultura e Sociedade pela Universidade de Taubatéilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-81674859528122733932011-09-13T19:24:00.000-03:002011-09-13T19:25:15.960-03:00Documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial - Ouro Preto<div style="width:477px" id="__ss_8962676"> <strong style="display:block;margin:12px 0 4px"><a href="http://www.slideshare.net/sentidosurbanos/plenaria-final-diretrizesestatgias-aesverso-revisada-e-que-vai-para-consulta" title="Plenaria final diretrizes,estatégias ações-versão revisada e que vai para consulta" target="_blank">Plenaria final diretrizes,estatégias ações-versão revisada e que vai para consulta</a></strong> <iframe src="http://www.slideshare.net/slideshow/embed_code/8962676" width="477" height="510" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe> <div style="padding:5px 0 12px"> View more <a href="http://www.slideshare.net/" target="_blank">documents</a> from <a href="http://www.slideshare.net/sentidosurbanos" target="_blank">sentidosurbanos</a> </div> </div>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-80810370123016209672011-08-06T15:54:00.001-03:002012-04-12T20:53:00.593-03:00Notícias do Córrego do Convento Velho - IIContinuando com as postagens sobre o Córrego do Convento Velho, gostaria hoje de falar um pouco a respeito da perspectiva ambiental do problema.<br />A cidade de Taubaté está localizada no Vale do Paraíba, mas seus habitantes mantêm uma relação pouco íntima com o rio Paraíba. Isso, em grande parte, por que o rio não passa pelo centro urbano da cidade, mas em sua zona rural. Mas, também, pela ausência de políticas públicas educativas, que sensibilizem a população e criem o sentimento de pertença a uma identidade ambiental. Nossa cultura contemporânea ignora, muitas vezes, os aspectos ambientais, geográficos dos espaços que habitamos. Nossas referências de espaço são sempre as referências de obras humanas, ou ainda mais, de estabelecimentos e locais de consumo. Quase ninguém dá como referência de local um rio, um determinado morro ou vale, mas sim, uma loja, um loteamento, uma avenida. Isso é só um reflexo do estranhamento a que estamos submetidos quando o assunto é o espaço natural que habitamos. Para resistir a esse movimento alienante, o Córrego poderia bem ser usado. Ele é um dos nossos elos com o rio Paraíba. E, na minha opinião de leigo no assunto, provavelmente guarda uma relação importante com Paraíba: muito provavelmente, tanto o Córrego “troca informações” com o Paraíba, como o Paraíba influencia o seu afluente. É bem provável que a “saúde” de um interfira na do outro, e vice-versa. Acredito que destacar essa relação contribuiria muito para nos enxergarmos mais próximos do rio que dá nome ao nosso Vale e também tentar resgatar as referências naturais que temos. E, como tudo que conhecemos mais se torna mais querido, talvez tomássemos mais cuidado com a saúde do Córrego e sua preservação.<br />Importante ressaltar que não possuo dados a respeito das condições de água do Córrego do Convento Velho. Também desconheço que haja alguma análise ou estudo sobre essas águas. Ainda falta pesquisar qual era a fauna típica do Córrego (se havia) e outros usos que ele já teve ao longo do tempo. Contudo, o mais provável é que não haja registros sobre esses aspectos do Córrego, dado o abandono e a destruição em que ele se encontra. Só recentemente algumas mudanças começaram a ocorrer no cuidado com o rio: mais por força de lei do que por iniciativa espontânea de poder público e sociedade.ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-80330886523126208152011-07-23T18:10:00.001-03:002011-07-23T18:13:15.366-03:00S.O.S. Córrego do Convento VelhoEmbora muita gente não saiba, o Córrego do Convento Velho corta a região central da cidade de Taubaté, saindo das redondezas do Mercado Municipal e indo desaguar no rio Paraíba, já em Tremembé. As avenidas Juca Esteves e vereador Rafael Braga foram feitas sobre o Córrego, com a sua canalização. Tem esse nome porque próximo do largo do Mercado havia um antigo convento, no começo da ocupação europeia na cidade. Além de ecologicamente estar totalmente danificado (canalizado, poluído, morto), o Córrego também tem uma importância histórica que vem sendo negligenciada: a aldeia indígena que aqui havia ficava, muito provavelmente próxima ao hoje largo do Mercado, para se abastecer de água. Foi naquela região da cidade que inciou-se a ocupação urbana, com o secular comércio que ali é realizado. Hoje fica para nós o rio Fedido, canalizado e ignorado...<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoWwqYZY_0FhzhWG4eLv2thV7o7n0Wr0YGoiAL9cMIdINSz-DLYyBrj8XX7Etg29b89_Ifg0hJrM1hXGGsqSRR0CzogG66f7sumNKXsrFv1Bk9LJnhSCeWDH9UN9kMbXwVtDaXuH-V6PCK/s1600/30-03-10_094341.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoWwqYZY_0FhzhWG4eLv2thV7o7n0Wr0YGoiAL9cMIdINSz-DLYyBrj8XX7Etg29b89_Ifg0hJrM1hXGGsqSRR0CzogG66f7sumNKXsrFv1Bk9LJnhSCeWDH9UN9kMbXwVtDaXuH-V6PCK/s320/30-03-10_094341.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5632658832503037282" /></a>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-52057292804534029652011-06-19T18:01:00.002-03:002011-06-19T18:05:50.472-03:00Rio São Francisco no Pavilhão das Culturas BrasileirasHoje visitei a exposição <span style="font-style:italic;">Rio São Francisco navegado por Ronaldo Fraga: Cultura Popular, Moda e História</span> no Pavilhão das Culturas Brasileiras, no Parque do Ibirapuera, São Paulo.<br />A exposição é emocionante, com uma montagem muito bonita e ideias inspiradoras. Saí de lá cheio de ideias, de projetos na cabeça e muito motivado.<br />A exposição fica aberta até 26/06 e a entrada é gratuita.<br />Mais detalhes podem ser vistos <a href="http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/culturas_brasileiras/noticias/?p=8898">aqui</a>.<br /><br />Vale a pena visitar.ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-12227121275670994412011-03-12T20:58:00.002-03:002011-03-12T21:01:31.692-03:00Centro de Documentação e Pesquisa Histórica da Unitau comemora 20 anosO Centro de Documentação e Pesquisa História da Unitau (CDPH) iniciará as comemorações dos seus 20 anos com a aula magna: Fontes Históricas: Teorias e Métodos, com o professor Dr. João do Prado Ferraz de Carvalho, da Unifesp. O evento acontece dia 16/03, às 19h, no Solar da Viscondessa do Tremembé, que fica na esquina das ruas XV de Novembro com Barão da Pedra Negra, no centro de Taubaté.ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-38782572372490131112011-01-21T11:43:00.004-02:002012-04-12T20:51:21.143-03:00Escolas históricas tombadas no estado de SPReportagem da EPTV, emissora da região de Ribeirão Preto, informa que o Condephaat tombou 126 escolas históricas do Estado de São Paulo. Todas elas são de fins do século XIX e início do XX. A reportagem informa apenas as escolas da região de Ribeirão Preto que foram tombadas. Na <a href="http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.fe8f17d002247c2c53bbcfeae2308ca0/?vgnextoid=963c6ed1306b0210VgnVCM1000002e03c80aRCRD">página do Condephaat na internet </a>é quase impossível conseguir maiores informações. Assim, não tenho a informação sobre escolas da região do Vale do Paraíba, como o Grupo Escolar, Lopes Chaves, no centro de Taubaté, já centenário.<br /><a href="http://migre.me/3Hkgf">A reportagem da EPTV pode ser vista aqui.</a>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-9182805134037442762011-01-19T16:10:00.003-02:002012-04-12T20:53:18.074-03:00Capela do Pilar: mais um capítuloNo dia 25 de dezembro de 2010, publiquei aqui no 'Borná de Ideias um texto falando dos risco que a Capela de N. S. do Pilar, imovel tombado pelo IPHAN no centro de Taubaté corria, exposta à ação de camelôs, taxistas e transeuntes. Acabo de ler no Portal Taubaté uma reportagem que informa que serão novamente colocadas grades ao redor da capela. Mais um capítulo nessa novela.<br /><a href="http://bornadeideias.blogspot.com/2010/12/capela-do-pilar-ainda-em-risco.html">Clique aqui para ler a postagem de 25 de dezembro, no 'Borná</a><br /><br /><a href="http://www.taubate.com.br/site_novo/noticias/ler_noticia.asp?id=5140">E, aqui, para ler a reportagem no Portal Taubaté.</a>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-54989949917538357932011-01-19T13:55:00.003-02:002011-01-19T14:08:03.059-02:00Le Goff "Em busca da Idade Média"Um dos textos mais emocionantes que li até hoje de um historiador explicando suas razões para optar pela História é esse. No capítulo 1, Le Goff demonstra qual foi, para ele, o papel da História e as razões para se tornar medievalista. Se, como define Hobsbawn, o papel social da História é o uso que damos à História a partir de nosso presente, esse trecho serve para pensar e repensar nossa prática...<br /><br /><em>"A Idade Média certamente não me trooxe soluções para o tempo presente. Em compensação, ela trabalhou em mim tanto quanto eu trabalhei nela - e trabalhou em mim como homem militante tanto no século XX como agora no XXI. Para adaptar a fórmula de Stanislas Fumet, há uma história da Idade Média em minha vida, nas 'dádivas' que a história faz ao historiador. A hsitória me empurrou para a ação. Jamais eu poderia separar minha leitura de Ivanhoé do entusiasmo que suscitava em mim o Front Populaire naquele mesmo ano de 1936. Não me lembro de acontecimento que me tenha provocado o mesmo entusiasmo. A Libertação não me deu essa felicidade, pois não apagava nem a derrota nem a amargura dos anos negros, nem a descoberta do horror. Ah, mas 1936! Robin des Bois de um lado. Do outro as experiências sociais... Compreendi mais tarde que eu transferia minhas emoções (meus problemas, inconscientemente) do presente para o passado, que eu transformava em coisas vivas as coisas do passado. A Idade Média só me conquistou por seu poder quase mágico de me transportar para um ambiente novo, de me arrancar das inquietações e das mediocridades do presente e, ao mesmo tempo, de tornar o presente para mim mais ardente e mais claro."</em><br /><br />Ainda que eu esteja longe (muito longe) de um Le Goff, acho que ter uma referência como essa já é um bom começo...ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-34269829576053841062011-01-15T20:42:00.003-02:002011-01-15T20:46:34.411-02:00O príncipe maldito - indicação de leituraTerminei de ler essa semana o livro "O príncipe maldito", da historiadora Mary del Priore. Já havia lido alguns textos da autora antes e me encantei com esse. Misturando uma linguagem literária com pesquisa histórica séria, Mary del Prior explora o cotidiano da família imperial brasileira às vésperas da proclamação da República. Tudo isso a partir da perspectiva do príncipe D. Pedro Augusto, neto de D. Pedro II.<br />Simplesmente ótimo! <br />E o melhor, comprei numa livraria de São José dos Campos, pela metade do preço normal.<br />Quem tiver interesse:<br />http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=2196056&sid=75718921412122259340996953&k5=36AD766D&uid=ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-63049167693899197012010-12-31T13:24:00.003-02:002012-04-12T20:53:37.678-03:00Presépios em Ouro PretoA TVUFOP, da Universidade Federal de Ouro Preto publicou esse vídeo sobre a tradição dos presépios em Ouro Preto e as políticas implementadas para a preservação da mesma. Em Taubaté, houve, por algum tempo, alguns concursos e mostras de presépio. Muitas dessas mostras eram feitas no Museu de Arte Sacra, na capela do Pilar...boas reminiscências da minha infância. O vídeo é esse abaixo:<br /><object width="640" height="390"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/Eu4EWsWaIQA&hl=pt_BR&feature=player_embedded&version=3"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowScriptAccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/Eu4EWsWaIQA&hl=pt_BR&feature=player_embedded&version=3" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowScriptAccess="always" width="640" height="390"></embed></object><br /><br />E a nota completa pode ser lida em http://www.ufop.br/index.php?option=com_content&task=view&id=8398&Itemid=196ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-78765728848838505212010-12-27T11:06:00.005-02:002012-04-12T20:53:54.697-03:00Lançamentos de livrosDois grandes e bons amigos lançaram livro agora nesse fim de ano, que eu recomendo, abaixo:<br /><br />O primeiro chama-se <strong>Percepção Ambiental</strong>, de autoria de <strong>Joice Fernandes</strong>, historiadora e mestre em Ciências Ambientais.<br /><br /><strong>Sinopse:</strong> O foco da análise deste trabalho está na abordagem do assunto sob a linha de pesquisa conhecida como Ecologia Cultural, com colaborações das vertentes neo-marxista e escola-novista, através da técnica da História Oral. Para tal análise, utilizou-se como estudo de caso parte da população tradicional de caiçaras da cidade de Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, sua relação com o meio na década de 1960, e essa mesma relação na primeira década do século XXI. Tal delimitação se justifica pelas transformações ambientais, tanto no ambiente natural como no ambiente construído, ocorridas na cidade, e que provocaram transformações no cotidiano desses caiçaras e influenciaram sua dinâmica cultural. Defende-se o envolvimento com o meio como algo intrínseco a qualquer ser vivo, e a degradação desse meio como a antítese desse processo, que por sua vez tem como síntese o desenvolvimento de tais seres vivos, dentre os quais o homem. Tal análise pode contribuir para a valorização do meio ambiente por parte das comunidades locais, especificamente as comunidades caiçaras autóctones, além de visar contribuir também para a revisão da valorização das práticas culturais, percebendo-as como processos sociais dinâmicos e não estáticos, portanto como processos históricos.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyHvhyU-aMe6_CDIZIezNa2iy0Cq3qsCsCa6mkHnyPZ9TnGenjVzYHhvhx0qD8KvOw96y98-vccK7tVBetETdK_MM2pfch-XEWxDyWMvR-kwhGy6NbzbobT3U6DCb8AGOC7FHbQMnEOaFE/s1600/joice.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 142px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyHvhyU-aMe6_CDIZIezNa2iy0Cq3qsCsCa6mkHnyPZ9TnGenjVzYHhvhx0qD8KvOw96y98-vccK7tVBetETdK_MM2pfch-XEWxDyWMvR-kwhGy6NbzbobT3U6DCb8AGOC7FHbQMnEOaFE/s200/joice.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5555348665022481186" /></a><br />O livro está sendo comercializado em livrarias do litoral norte de SP e pelo site http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=22388046&sid=872719360121221312657766646&k5=83F0187&uid=<br /> <br /><br />O segundo lançamento é do Antropólogo José Rogério Lopes, atualmente lecionando na Unisinos-RS: <strong>Imagética da Devoção: a iconografia popular como mediação<br />entre a consciência da realidade e o ethos religioso</strong>. A publicação é resultado de pesquisas realizadas ao longo de vários anos sobre religiosidade e cultura populares e está disponível em www.livraria.ufrgs.br.ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-59387359754078259102010-12-25T22:40:00.001-02:002010-12-25T22:42:00.753-02:00Feliz Natal e 2011!!!O Borná de Ideias deseja aos seus leitores e colaboradores um Feliz Natal e um ano de 2011 repleto de ideias (boas!) pra se compartilhar! Um brinde!!!ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2540223422622631137.post-53917197987831105632010-12-25T22:27:00.002-02:002012-04-12T20:54:09.540-03:00Capela do Pilar - ainda em risco (?)Pelo que me consta, o Museu de Arte Sacra de Taubaté foi transferido da Capela do Pilar para que esta recebesse reparos e pudesse ser conservada. Muito se discutiu sobre a situação da capela e acabaram retirando a grade que a cercava. Na época, os taxistas de um ponto ao lado da capela reclamaram que não se poderia tirar as árvores que ficam ali, pois eles ficariam sem sombra (ou alguma reclamação do tipo). Quando foi construída a enorme loja Torra-Torra, em frente à capela, com enormes bate-estacas martelando semanas a fio e, muito provavelmente afetando a estrutura da capela, isso sem falar na visibilidade desse patrimônio tombado), pouco se falou. Qual não foi minha surpresa ao percorrer o centro da cidade para compras de fim de ano e me deparar com camelôs utilizando a área ao redor da capela. Mais do que isso: apoiando suas barracas, produtos, pés, e toda uma série de outras coisas nas paredes externas da capela. Peraí! Se a capela estava em risco, não seria o caso de uma fiscalização ou proteção maior?<br />As compras de Natal passaram. Os camelôs provavelmente não estarão lá segunda-feira. Mas qual será o próximo risco que a capela vai correr? Não vai demorar a colarem cartazes e fixarem faixas em suas paredes!<br />E nunca é demais lembrar que a capela é um patrimônio tombado, inclusive, pelo IPHAN, além do CONDEPHAAT e é, como se registra, um importante representante do barroco paulista.<br />Abaixo, algumas imagens da capela do Pilar em que se pode observar um pouco do seu estado de conservação e dos seus arredores:<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFIz9oXLpJv3zeeaVypybt4YXAEXAbQNJ_b9VK9VqhvlZ5del8-34RLwa1Npc_hF5AsEOY62QfUi3mQbMAXh41rFMG34Hs13v6fKa5S5F_ATcl7MGk5AKBeCZ02T-BLmJAlJ_O28tbm4Y5/s1600/DSC06044.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFIz9oXLpJv3zeeaVypybt4YXAEXAbQNJ_b9VK9VqhvlZ5del8-34RLwa1Npc_hF5AsEOY62QfUi3mQbMAXh41rFMG34Hs13v6fKa5S5F_ATcl7MGk5AKBeCZ02T-BLmJAlJ_O28tbm4Y5/s320/DSC06044.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554784263179129746" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil9R1SfOTQxHIzmTTMHz8o0Czna_GxfYYj7_36WiltkYx4c9C3UGIFvhETjVEY0qGA-EtvZa0r6hDCIba0srLtKj99VXG2koAF9F3qjkZ9mzalxOhwyqZKjU1A_hd76A6W-PcDvQncMTc4/s1600/DSC06043.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil9R1SfOTQxHIzmTTMHz8o0Czna_GxfYYj7_36WiltkYx4c9C3UGIFvhETjVEY0qGA-EtvZa0r6hDCIba0srLtKj99VXG2koAF9F3qjkZ9mzalxOhwyqZKjU1A_hd76A6W-PcDvQncMTc4/s320/DSC06043.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554784260144363970" /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu7lGBi2MI9VOGs378KqkJ8ZPXPa88gqWyZo0nQ4ka_scLnpO_f-PJWs8jWpdiJybzBjSsBx8OLCcD73sRi6fegkH5rYoZp8x4Uweptnvf7UCOCLdgUiaiVcBl6ja40cSBvHKVrCl1qhbU/s1600/DSC06042.JPG"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu7lGBi2MI9VOGs378KqkJ8ZPXPa88gqWyZo0nQ4ka_scLnpO_f-PJWs8jWpdiJybzBjSsBx8OLCcD73sRi6fegkH5rYoZp8x4Uweptnvf7UCOCLdgUiaiVcBl6ja40cSBvHKVrCl1qhbU/s320/DSC06042.JPG" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5554784256904475474" /></a>ilariohttp://www.blogger.com/profile/00293459850015519536noreply@blogger.com0